Narrativa (atrasada) de dia 12 de Outubro

Caros Windbikers, embora sabendo que estavam anciosos à espera de nova crónica sobre mais uma aventura destes amantes das bikes, a verdade é que os afazeres profissionais esta semana impossibilitaram este humilde editor de cumprir com a sua missão jornalistica sem a qual já algumas pessoas não sabem viver. He! He!. Mas como hoje posso fazer mais um pouco de serão, interrompi o meu trabalho para que aqui fique registado mais um capítulo de peripécias de tão ilustres personagens.

Assim, após o desânimo inicial (por volta das 8:30) de parecer que não ia haver saída devido à chuva torrencial que se fazia sentir, lá S.Pedro fez o favor de fechar as torneiras e possibilitar mais uma manhâ de excelente tempo para o desporto ao ar livre. Esta chuva só veio tornar os trilhos um pouco mais exigentes, mas nada que um Windbiker não ultrapasse.

No sítio do costume, à hora marcada, lá estavam quatro elementos. O quinto elemento não apareceu e até agora as investigações movidas para saber da sua ausência ainda não foram conclusivas.

Prontos para partir, eis senão quando aparecem mais quatro ciclistas todos bem equipados que perguntam se podiam pedalar conosco.

Como esta malta dos ciclistas, para além de malucos são bons camaradas e gostam de boa companhia lá partimos com os reforços inesperados.

Pela frente esperava-nos uma tirada bastante jeitosa de cerca de 50 KM com um grau de exigência médio onde para além de uma tirada longa em asfalto havia de aparecer trilhos nunca explorados pela maioria dos elementos, em estilo "montanha russa" e em terra, pois claro.

Chegados à Vigia das Feteiras, continuamos a subida até meio da estrada regional que liga à Vista do Rei. O ritmo até aí imposto leva a deduzir que a malta está em forma ou pensa que o mundo acaba amanhã (muito bom). Depois viramos à esquerda e entramos num trilho sempre a descer que iria dar às feteiras. Era suposto cortarmos a meio do trilho, à direita e fazer a encosta da serra pelo meio, mas o entusiasmo de uns e excesso de adrenalina de outros fez com que o grupo, a uma média de 50 e muitos Kmh só parasse mesmo lá em baixo na estrada regional. Resultado? Toca a fazer uma subidazita jeitosa na próxima canada encontrada. Como a subida foi feita a bom ritmo, embora sendo esta exigente, lá acabamos por ir dar ao sítio desejado. Como o desgaste já era algum...Hora de abastecimento, pois claro.

Refeitos, lá continuamos a axplorar trilhos até chegarmos à Candelária. Daí e sempre pelo interior, fomos parar aos Ginetes.

Como a hora já era adiantada, resolveu-se voltar em direcção a Ponta delgada, fazendo o troço de Rally "Ginetes/Candelária"

troço largo,rápido, com piso solto e algumas ratoeiras. Uma destas, em forma de vala, conseguiu apanhar o HI, que depois de enfiar lá a sua ENDURO leva de prémio para casa algumas escoriações e uma forte cacetada na mão esquerda. (espero que esteja tudo em ordem companheiro, precisamos desta mão para mais fotos fantásticas). Depois do susto e havendo condições para se prosseguir, lá pedalamos, novamente por asfalto na subidita das Feteiras, num ritmo tal que parecia que se estava a começar(ou estão em forma ou são loucos).

Para finalizar bem o dia e estando a malta de novo na Vigia das feteira, não podia escapar a já celebre "canada da Rocha da Relva"

Lá nos mandamos, feito loucos, por entre toneladas de lama, montes de pedra solta, canas espetadas no meio do caminho, descidas manhosas, alguns sustos,alguns enganos por parte de quem nunca a tinha feito, muita adrenalina e principalmente muita diversão e problema algum.

De regresso a Ponta Delgada, já em clima de descompressão e muita boa disposição, já só se brincava com o estado lastimavél de higiene de ciclista e máquinas e principalmente como iriam uns entrar em suas viaturas e outros enfrentar as suas "cara metade" sem houvir comentários do tipo: "Já devias ter juízo"Resumo: Venham mais destes domingos, com os mesmos ou com outros que se queiram juntar.

Tirando o azar de HI, foi 5*****