segunda-feira, 30 de março de 2009

Palavras de ordem: devagar, um – um, e com “ela” pela mão…

Nem mais, foi assim que se iniciou mais um encontro domingueiro para mais uma voltinha de bike por estes nossos trilhos decorados por fantásticas paisagens numa manhã que S. Pedro fez questão de nos brindar com muito sol, boa visibilidade e algum frio. O frio durou pouco pois os 12km iniciais foram percorridos a uma média inferior a 6km/h tal era a taxa de subida. Pode-se dizer que foi um verdadeiro aquecimento….para não lhe chamar outra coisa!








Comecemos pelo inicio. Desta vez com partida das Capelas e mesmo arriscando a minha própria pele (o prometido é devido e estavam avisados) lá partimos para uma etapa com um nível de dificuldade físico a roçar a loucura. Subimos pelo Maranhão em direcção às Arribanas onde com grande decepção constatamos que um belo tapete de betão cobria o que em tempos se designava por “bela canada”!




Posto isto rumamos até ao inicio de um belo troço de terra que nos levaria até às Cumeeiras junto ao Pico da Cruz (cota 800). Aqui sim começaram as dificuldades (e alguns indícios de hostilidades controladas). O piso de tal maneira difícil impôs ao pelotão a técnica de subida mais básica – “com ela pela mão”. Mas Mr. Eskimó, espicaçado por Mr. Red e para provar que não há impossíveis, arrancou numa escalada imparável que só terminou quando já se via a lagoa das Sete Cidades.



Daqui para a frente e durante outra dúzia de quilómetros foi só diversão e, na primeira paragem para a habitual foto de família, os rostos sofridos tinham já dado lugar a sorrisos abertos pois já ninguém se lembrava da subida!




Quase no fim das Cumeeiras saímos em direcção aos Mosteiros por um troço muito divertido e com nível de dificuldade considerável.



Chegados então à estrada regional…todos inteiros e com os discos em brasa, apontamos às Capelas desta vez pelo asfalto e aproveitamos para fazer um pequeno treino para a prova de resistência.


Resumo: 48,5Km à média de 17Km/h em 4,5 horas.



Abraços,


Runner

segunda-feira, 23 de março de 2009

Pr’além dos 50 …

Desta vez a marca dos 50 km foi largamente superada, foram 57 km de sobe edesce, com níveis de andamento superiores a 20 km/h em plena canada da Relva em direcção ao Miradouro do Escalvado.
Quase chegados ao miradouro, avistamos belas montarias equipadas com travões de disco e por ventura um belo par de airbags que nos conduziram por outros caminhos, isto é, “bota” e “bira” para mais uma subidazinha à Vista do Rei através das Cumeeiras.
Mas a fominha começou a apertar, e mais um belo piquenique se estendeu patrocinado pelas bananas “macacas” do Redboy.
Acabado o repasto e com um arranque fervoroso o Road Runner sente um furo na roda traseira, provocado por uma espinha da posta debacalhau, ainda agora esbichada. Assim sendo, o Road não está com meias medidas, vira-a do avesso e tau, lá estava a espinha cravada, que o Redboy sentiu quando lhe passou o dedo.
Após uma grande intervenção técnica, apoiada pelos restantes elementos, Eskimó, Criolo e Hitecher, que ficaram surpeendidos com a forma como o Road saboreou o molho de bacalhau de um dedo, após ter levado com a mola do desviador. Cuidado viradas do avesso“elas” até ferram.Chegados à Vista do Rei e com as baterias na reserva, aí vão eles encosta abaixo, André, André, ibá, ibá …pra PDL. Eis que o Hitecher anuncia que faltavam 100 metros para a sua“brilhante” Enduro fazer a revisão dos 1000 km que foram repentinamente baptizados por uma garrafinha tipo bidão do Eskimó. Era o que estava á mão no momento, dado que o Mr. Hi fez a festa mas não trouxe garrafinha mais propicia p’ra malta festejar o evento.
Mesmo às portas da cidade de PDL, já vínhamos todos a sonhar com a entrada de camarão tigre de Luanda, que o Road Runner anda para a apregoar.
Boas Pedaladas

Eskimó

quinta-feira, 19 de março de 2009

Reportagem tardia...

Em primeiro lugar venho pedir desculpa aos leitores por esta edição tardia da aventura do passado dia quinze, mas os afazeres profissionais e alguns problemazitos informáticos aqui na machine impediram que tal fosse feito a tempo e horas como seria desejável. Mas como antes tarde do que nunca aqui vai uma breve palavrinha, principalmente por respeito ao windbiker que espera por noticias lá para as bandas do continente Africano.
Em primeiro lugar, mais uma vez parabéns ao Eskimó pela prestação que já os vem habituando nas provas de XC.
Em segundo lugar parabéns ao Kriolo pela compra da sua nova bike que foi submetida a dificeis testes de subida nesta saída.


Em relação ao Ride, não posso adiantar muitos pormenores porque se tratou de uma missão "ultra secreta" de autoria de Mr. Hi, que envolveu navegação, orientação por mapas e exploração de trihos nunca explorados pelos windbikers e acredito que igualmente desconhecidos para a maioria dos bttistas desta ilha. Parabéns Mr. Hi foi realmente espectacular. Muito exigente fisicamente mas com trilhos que deram para mostrar que a adrenalina realmente existe. O Objectivo desta saída foi realmente servirmos de batedores em terrenos não explorados para em saídas posteriores lá voltarmos com todos os bikers presentes. (Sei que já estão todos roidinhos de curiosidade).
Valeu a pena e na minha modesta opinião acho que deveriamos apostar cada vez mais neste tipo de saidas para irmos crescentando mais Km de traçado aos itinerários já muitas vezes percorridos.
Aproveitem para comentar aqui se concordam com as alterações de dia de saída para este fim de semana, proposta por HI. Da minha parte aproveito para dizer que concordo.
PS: Ao AZ uma palavra de apoio e desejo de rápidas melhoras porque fazes falta ao pelotão.
Abraço a todos.

terça-feira, 10 de março de 2009

Exploração da Costa Norte

Com o aproximar da Primavera e do bom tempo, este grupo pertende diversificar as suas saídas domingueiras e explorar trilhos para as bandas mais centrais e nascentes desta magnífica ilha. Foi com esta intenção que este fim de semana começamos a exploração de parte da costa norte, até à zona do Miradouro de Santa Iria.
Como este tipo de saída implica uma logística diferente, iniciamos o passeio a partir da casa de Mr. Hi, lá para o lados do Cabouco. Iniciamos o aquecimento com uma subida até à Susana do Monte e descida para a encosta norte, onde virando à direita exploramos os trilhos da encosta do Fogo até chegar precisamente á estrada regional que vai da Ribeira Grande a esta lagoa. Aí entramos num trilho magnífico que costuma fazer parte de uma PEC dos ralis, onde se tem de atravessar uma ribeira e que termina no caminho das Caldeiras da Ribeira Grande. Descemos pelas Gramas e fomos por trilhos de terra, estilo montanha russa, com umas subiditas interessantes, até ao objectivo do passeio, o dito miradouro. Aí já estariam no papo cerca de 24 Km.
Paragem para bater umas fotos, abastecer o bucho e pelo meio de muita boa disposição ainda deu para se agendar mais ou menos um suposto churasco dos Windbikers e respectivas famílias. Claro que nestas andanças gastronómicas só constará um menu digno de atletas como nós.
Por falar em boa disposição, aproveito já fara encaixar aqui estas duas fotos. Ora tomem lá:
PS: Os atingidos não devem ser muito duros nos comentários pois está em causa a boa imagem do grupo hehe!

Voltando ao passeio, já no regresso resolvemos explorar alguns trilhos à beira da rocha. Ainda bem que o fizemos porque acabamos por descobrir uma descida técnica, ***** que ía dar direitinha ao porto da Ribeirinha.Depois de bater mais uma foto e olhando para a parede em cimento que tinhamos à frente para trepar, lá avançamos. Chegados ao cimo da dita cuja e como já estavamos pouco cansados, toca de virar à direita e subir mais uma parede até ao Farol da Ribeirinha (estes Romanos são loucos, já dizia o Asterix).

A partir daí foi só puro prazer de rolar a alguma velocidade por trilhos sempre à beira mar até às piscinas da Ribeira Grande onde fomos obrigados a parar por furo na roda de Kriolo. Lá seguimos até à bomba de gasolina à saída da cidade, onde se fez um trilho já habitual e de seguida a também já comum passagem para o lado Sul atravessando o denominado "Campo DELTA". Já em regime de descompressão rolamos até ao Cabouco.
Resumo 48.4 km, a uma média de 16.0 km/h. Não foi de longe um dos mais longos já feitos mas tinha alguma exigência física, coisa para cerca de 3540 calorias e acima de tudo, muito divertimento e boas disposição.



quarta-feira, 4 de março de 2009

Mais uma...

Noticia de ultima hora: mais um WB não resistiu e sucumbiu aos encantos de uma AM toda Especializada…se o homem já andava depressa na outra agora é melhor deixa-lo seguir à frente…não vá passar por cima de alguém!


Abraços,

Runner