Comecemos pelo inicio. Desta vez com partida das Capelas e mesmo arriscando a minha própria pele (o prometido é devido e estavam avisados) lá partimos para uma etapa com um nível de dificuldade físico a roçar a loucura. Subimos pelo Maranhão em direcção às Arribanas onde com grande decepção constatamos que um belo tapete de betão cobria o que em tempos se designava por “bela canada”!
Posto isto rumamos até ao inicio de um belo troço de terra que nos levaria até às Cumeeiras junto ao Pico da Cruz (cota 800). Aqui sim começaram as dificuldades (e alguns indícios de hostilidades controladas). O piso de tal maneira difícil impôs ao pelotão a técnica de subida mais básica – “com ela pela mão”. Mas Mr. Eskimó, espicaçado por Mr. Red e para provar que não há impossíveis, arrancou numa escalada imparável que só terminou quando já se via a lagoa das Sete Cidades.
Daqui para a frente e durante outra dúzia de quilómetros foi só diversão e, na primeira paragem para a habitual foto de família, os rostos sofridos tinham já dado lugar a sorrisos abertos pois já ninguém se lembrava da subida!
Quase no fim das Cumeeiras saímos em direcção aos Mosteiros por um troço muito divertido e com nível de dificuldade considerável.
Chegados então à estrada regional…todos inteiros e com os discos em brasa, apontamos às Capelas desta vez pelo asfalto e aproveitamos para fazer um pequeno treino para a prova de resistência.
Resumo: 48,5Km à média de 17Km/h em 4,5 horas.

Abraços,
Runner

Como este tipo de saída implica uma logística diferente, iniciamos o passeio a partir da casa de Mr. Hi, lá para o lados do Cabouco. Iniciamos o aquecimento com uma subida até à Susana do Monte e descida para a encosta norte, onde virando à direita exploramos os trilhos da encosta do Fogo até chegar precisamente á estrada regional que vai da Ribeira Grande a esta lagoa. Aí entramos num trilho magnífico que costuma fazer parte de uma PEC dos ralis, onde se tem de atravessar uma ribeira e que termina no caminho das Caldeiras da Ribeira Grande. Descemos pelas Gramas e fomos por trilhos de terra, estilo montanha russa, com umas subiditas interessantes, até ao objectivo do passeio, o dito miradouro. Aí já estariam no papo cerca de 24 Km.


Depois de bater mais uma foto e olhando para a parede em cimento que tinhamos à frente para trepar, lá avançamos. Chegados ao cimo da dita cuja e como já estavamos pouco cansados, toca de virar à direita e subir mais uma parede até ao Farol da Ribeirinha (estes Romanos são loucos, já dizia o Asterix).
