WindBikers 2008-03-30

Dia: 30
Mês: 03
Ano: 2008
(Honestamente não sei porque se dão ao trabalho de ler isto... bastava ver o título... mas pronto....)
Local: O mesmo de sempre
Hora: A combinada
(Mais duas informações de extraordinária importância... tem a certeza que não tem algo mais importante para fazer?!...)

8:00 am (sim... porque não é por mudarem os ponteiros dos relógios que os neurónios acertam o fuso horário... portanto, todo o meu ser insistia 8:00 am... 8:00 am... 8:00 am...)...
OK para os efeitos legais eram 9:00 am... Pronto, pronto eu acerto o fuso horário...
9:00 am (está bom assim?!!)
Depois de registadas as presenças e pagas as quotas em atraso deu-se início à viagem em direcção à Vista do Rei - Sete Cidades. A manhã estava muito agradável (em Ponta Delgada... claro). Começando a aproximar-nos do destino, rapidamente percebemos que tínhamos o equipamento errado... o nevoeiro e o frio eram uma realidade para a qual não estávamos preparados... Mas windbiker que é windbiker não se deixa amedrontar por um nevoeirozito... Lá íamos nós para um precurso estudado pelo AZ (que só por acaso deixou o seu magnífico road book em casa...)... pormenores... bah...
Estava um fresquinho arrepiante e, portanto, decidimos começar por subir (sim excelente ideia não haja dúvida...) seguimos em direcção ao caminho que desce para as Sete Cidades (se pensam que foi sempre a descer enganam-se... vê-se logo que não conhecem o AZ...).
Logo ao acabar a primeira descida, metemos para a esquerda, pela mata abaixo (sim é para baixo... o problema é do que estamos a falar, ou seja, o que é que vai para baixo mais rapidamente - por exemplo, a fronha...).
Umas vezes sem caminho, outras... sem ele, lá fomos até chegar à curvazinha abaixo da Lagoa de S. Tiago.
Com algumas partes do corpo já nas algibeiras, qual seria o caminho a seguir (por favorrrr, já deviam conhecer o AZ...) PARA CIMA... COMO NÃO?!
Lá fomos nós a subir aquele cimentozinho gostoso... até onde?! Até à mesma mata!! Para quê?! Descer outra vez a mesma mata! Enganam-se... Para descer uma outra mata que dá acesso ao Caminho dos 3 Km (foi um excelente percurso este... apenas um comentário: Dom cuidado com o lado direito. Quando for para despistar vê se vais para a outra direita, porque és alto mas o precipício daquele lado é mais...).
Chegados ao caminho dos 3 Km, iniciamos a descidazita (afinal desceram!!! Pensam vocês... lembram-se do AZ?! Mais uma vez, quando o AZ desce é para nos cansarmo mais do que se fosse a subir... )
Final da descida... ou quase. Povoado à Vista! Descanso! AZ diz-vos alguma coisa?! Não?! Então eu explico...
Qual povoado, qual capacete (que é mais adequado à situação que carapuça)... Dá-lhe na real gana de virar à esquerda e... (não adivinham?!) uma SUBIDINHA de arrebentar os bofes... mas isso deve acabar algum dia (pensamos nós por aquele inferno acima...) até que, enfim acaba.
E estamos onde?! Sendo o AZ (recordam-se?) a escolher o caminho, evidentemente que acabamos numa outra subida... aquela a sair das Sete Cidades em direcção às Cumeeiras... LINDO!!!
Vai num ritmo indecoroso por ali acima até à entrada das Cumeeiras...
Aí foi o descalabro total... Larga de almoçar... e sacam das barritas... e foi um degladiar de cálcio dentário contra aqueles farelos prensados...
Reposta a calma na assentadura (que já se sentia a mudar de forma...) montamos as coisas (as bicicletas que eram as únicas coisas que estavam por ali)... e lá fomos... (bem, nem ia referir) a SUBIR CLARO, porque o AZ ainda estava por ali...
Quase atropelados por uns 6 ou 7 jipes, por um camião.... quase atropelando uns 10 ou 15 turistas... lá fomos... bom ritmo, boas subidas... que infernooooo...
E, finalmente, as antenas... as antenas... Claro, acabamos em estilo... (AZ??!!) um sprint final na última subida infernal...
E chegamos aos veículos sagrados (carros).
Decorridos cerca de 45 minutos para conseguirmos tirar uma fotografia de grupo (culpa do encosto - carrinha do... claro, só podia... AZ).
Quando tudo parecia compor-se para um regresso tranquilo, vai o RebBoy de ter uma ideia genial... "Vou a pedalar para baixo" (Isso é ideia que se tenha?!)... "Para relaxar", acrescenta ele.
Bem, como afinal é bom rapaz, decidi fazer-lhe companhia... epá e que relaxamento foi aquele... muito relaxante sem dúvida... a julgar pela média horária, sempre quero ver quando ele quiser stressar...

PS: De salientar que desde o momento que o AZ não nos acompanhou, o caminho foi sempre a descer... Coincidência?!... ... ... ou não!

Abraço
Grande semana para todos com wind ou sem ele...
ZÉn

Sem WindBikers 2008-03-23

Num Domingo de Páscoa em que ninguém ia andar de bike... decidi, assim de improviso, que iria dar uma voltinha para relaxar... pelos vistos relaxei algo a mais ou, definitivamente, o juízo fujiu-me por completo... Vou dedicar este percurso ao Runner...

Então fui seguindo pela avenida, como de costume... segui em direcção à Lagoa... fui até ao fim... Vi uma placa que dizia "Lagoa do Fogo" e pensei "Epá já não vou lá há algum tempo" (Coisa estúpida para pensar quando não se tem um motor por perto....). Provavelmente devido ao sol ameno que se fazia sentir, meti por ali acima...

Epá nem vos conto os últimos 2,6 Km a 10% são fantásticos... Cheguei lá e, finalmente parei... larga de enfardar uma barrita e um mega, super, quase funcional gel... a foto...bem, a foto foi mais para o artístico.

Seguiu-se uma descida brutal (refiro-me ao frio brutal que fui apanhando para baixo) e, não contente com a coisa, decidi (contrariamente ao mais racional que seria chamar um taxi) que iria regressar pelas minhas próprias rodas e assim fui pela estrada da Ribeira Grande (sim porque eu desci pelo outro lado da ilha.... uma boa estupidez nunca vem só...)... cheguei e tenho de lagoa do Fogo para uns anos... em resumo lá se foram 55km de alcatrão a subir... bem também teve a descer (e bem)... pronto e até teve uma parte plana... mas aqueles 8Km a subir são muiiiiiito agradáveis... Runner deves experimentar...

Boa Páscoa e Boa semana.

WindBikers 2008-03-16

Este foi daqueles dias extraordinários... pelo menos para o conhecimento geográfico de todas as canadinhas de terra A SUBIR (vou repetir A SUBIR... não sei se repararam que o A SUBIR está em maiúsculas?!...) Como foi possível terem acertado naquelas subidas todas?? Juro que não sei porque deixo vocês escolherem os percursos....

E NÃO... a fotografia (apesar de ser da MÁQUINA NOVA DO HITECHER - temos falatório para mais uns meses :)...) não está torta... aquilo era mesmo assim... impressionante... nem comento mais...

Outra coisa... Já tinha dito que não ficava ao lado do Dom nas fotos... mas depois de analisar bem esse enquadramento não tenho grande escolha... ainda vão perguntar se deixam ir crianças nesses raids... vão haver acidentes... vão, vão...

WindBikers 2008-03-09

Uma pessoa não pode ir um dia e vocês metem-se logo por maus caminhos ... Expliquem lá por onde andaram...

A aversão ao risco não é, de modo algum, a linha dominante nos Wind Bikers

Caros Wind Bikers

Acedendo, com imenso prazer, ao pedido formulado pelo nosso administrador de blog – o nosso amigo Zén – escrevo esta pequena crónica que tem a sua origem num pequeno acontecimento ocorrido no passeio de Domingo, nomeadamente a passagem por um pequeno troço de reduzida largura, adjacente a um precipício com ida única para um abismo de 30 metros.
O pequeno acontecimento ocorrido leva-me a partilhar convosco pequenas vivências que tenho constatado no grupo e acerca das quais encontro-me, muitas vezes e de forma automática, a interrogar-me.
A primeira delas prende-se com o facto de todas as manhãs de Domingo, o mesmo grupo de pessoas encontra-se no mesmo lugar e parte, sabe-se lá muitas vezes para onde, para mais uma jornada que envolve um grande trabalho e esforço físico e que, o fim das manhãs, os traz a casa cansados e muitas vezes totalmente esgotados.
A segunda questão prende-se com o facto de qualquer pessoa, minimamente razoável, evitar, sempre que pode, os desafios que envolvem riscos, especialmente aqueles que se encontram associados à integridade física das pessoas.
No entanto, tenho vindo a constatar que a aversão ao risco não é o sentimento que predomina na linha da frente de cada WB, ao mesmo tempo que verifico que, em total oposição, o risco e o domínio do risco com as bikes é uma obsessão individual e a meta a atingir em cada troço pedalado.
Aparentemente, tudo isto é um pouco estranho para o comum dos mortais e, frequentemente, dizem-me: “que estupidez estares a sofrer tanto e a correr tantos riscos quando podes perfeitamente evitar tudo isto e praticares desporto, mesmo com bicicleta, de forma muito mais segura”.
De facto, estas vozes que frequentemente me avisam têm toda a razão do lado delas. Mas será que sem os riscos dos passeios de Domingo voltaríamos no Domingo seguinte a encontrarmo-nos à mesma hora? Sem os riscos seremos as mesmas pessoas que, nas Segundas-feiras seguintes, enfrentam uma nova semana de trabalho profissional?
Com certeza que todas estas questões têm respostas, muitas delas bastante interessantes. Fico a aguardar os vossos sábios comentários.
Boas pedaladas (com riscos mas com o conhecimento dos limites dos riscos).
Abraços a todos.

Hitecher

WindBikers 2008-03-01

Não consigo comentar a coisa... Mr. Hitecher que comente o percurso e o Mr. Runner que comente o alcatrãozito...

Apenas uma curiosidade... como faz Mr. Hitecher para não esfolar o travão da Enduro SL?


Fácil... tampa de garrafa de água... Genial...:):):)

Abraço
ZÉn