Pois é companheiros, não contentes com a aventura da semana passada, lá foram estes grandes malucos rumo à encosta do fogo com o intuito de acrescentar mais uns Km de trilhos inesplorados ao GPS para que de futuro outros malucos amantes das bikes possam disfrutar das maravilhas qua os nossos olhos continuaram a devorar por entre vegetação endémica e trilhos fabulosos que exigem algum grau de esforço e risco.
Em primeiro lugar um tributo merecido às "The Wind Bikers Mean Machines" porque sem elas não andariamos nestas aventuras que nos fazem todos os fins de semana esquecer toda a realidade dura do dia a dia e recarregarmos o a nossa mente com momentos indiscritiveis.
Em segundo lugar, realçar este grupo de companheiros que inicialmente sem se conhecerem de sítio algum, tranformaram-se num círculo de amizade já indispensável a cada um de nós. Umas vezes com mais outras com menos elementos mas sempre com um núcleo duro que faz com que o espírito de aventura companheirismo e boa disposição esteja sempre presentes.
Assim lá partimos, desta vez da Vila da Lagoa (pois adivinhava-se dura a jornada), para aquecer os presuntos subimos ao Cabouco, Susana do Monte e atravessamos os Remédios. Aí começou a dura subida, que apesar de penosa não apresentou (desta Vez) problemas de orientação, graças aos dois magníficos guias responsáveis pelo percurso e ao trabalho de casa do GPS do DOM.
Já bem lá em cima da montanha partimos para a exploração crua e dura. Sem mais pormenores, vejam onde fomos parar
Abre ou não o apetite? Esta ilha é ou não algo de outro mundo?
Contentes com isto e meia volta para casa que já são 11:40? Nada disto. Já que aqui chegamos, o que se encontrará lá por cima da cascata? Vai daí ...toca de subir até aos 670m de altitude por entre trilhos pedaláveis e outros nem por isto (bicla ás costas pois claro). Por fim mais uma vez com uma precisão milimétrica fomos parar a um trilho já nosso conhecido, já coladinho ás antenas da Barrosa.
Vai daí mais uma daquelas subidinhas de "botar os bofes de fora" até sermos interrompidos por quatro feras caninas que nos bloquearam a passagem. Após acessa discussão se deveriamos fugir a sete pés ou enfrentar as feras, optamos pela técnica militar do "quadrado", protegendo os flancos com as bikes e lá passamos em biquinhos de pés antes que a "fera chefe" resolvesse morder uns Continental ou um X9 ou até mesmo algo por baixo de uns calções de marca.
Continuamos a subir até sermos derrotados pelo vendaval e principalmente pelo relógio. Assim como tudo que sobe tem de descer a partir daqui foi pura diversão até chegarmos ao ponto de partida.
Se pensam que não haverá parte IV desta aventura esperem para ver. Os Wind Bikers só vão parar quando conseguirem devorar esta rota num só ride. Esperem por notícias.
Na próxima semana estaremos ausentes deste tipo de roteiro porque iremos representar esta magnífica equipa na prova de 4 horas de resistência a decorrer a 23 de Novembro, nas Sete Cidades. Abraços