E quase todos a ameaça de chuva levou

Após uma hesitação inicial sobre a opção do percurso tendo em conta o tempo mais incerto, lá viramos em direcção à Ferraria.
Saídos da marginal de PDL, o inicio do percurso fez-se pela canada da Rocha da Relva, sempre cheinha de entulho: restos de habitação, interiores de automóveis, etc. Será que o aterro sanitário está a ser transferido?
Depois deste aquecimento entre bancos de nevoeiro e com as botas algo banhadas, lá fizemos uma passagem pelo asfalto junto às Feteiras até à Lomba da Cruz, onde voltamos ao nosso tão amado piso de terra, curva e contra curva, num sobe e desce, típico de uma montanha russa, lá fomos até ao miradouro da Ponta da Ferraria.



O regresso foi pelo mesmo caminho, onde se assinala um contratempo técnico, na Rocha da Relva, isto é, a corrente do Eskimó resolveu dar uma cambalhota entre dois elos, parecia um regueifa. Mas o trio de ataque, lá resolveu, com um pormenor técnico de relevo, foi à pedrada mesmo! Voltamos ao tempo das cavernas. Mas foi remédio santo para chegar a PDL com 3h de pedalada nos presuntos.

Há, já me ía esquecer. O São Pedro fez jus ao nome e nem pinga de água nos enviou.

O salto das poças

A primeira manhã de verão começou com uma subidazinha entre a Covoada e a Vista do Rei para aquecer os presuntos, alguns deles, já bem curados nesta altura.

Entre o nevoeiro avistamos o Fernando, bem engalanado, com o seu equipamento especial de corrida, para a última festa do XC deste ano, que pelos vistos foi adiada para alturas mais soalheiras, lá para os lados do Pico do Carvão. Com tão bela fatiota não podia deixar de dar a sua voltinha com os Wind, e assim foi, cumeeiras abaixo até ao trilho das poças.

Monta e desmonta, mergulha, bruços, costas, mariposa, alguns já com isco na ponta da cana de pesca, lá se foram desenrascando para ultrapassar tamanhos obstáculos. Na segunda passagem, isto é, na volta já trazia tainhas nas botas, que aproveitei para vender a uns gajos de moto 4 que se esqueceram das barbatanas e acamparam por ali mesmo.

Depois dos comerciais às tainhas, bota pró caminho dos 3 km e agarrai-os que só vão parar nas sete cidades.

Tirada a foto de família e algumas pra namorada, mais uma subidazinha, bem regada em direcção à Várzea que deixou alguns com as botas mais encharcadas para trás.

Aqui fizemos uma habitual incursão nas Cumeeiras até à Vista do mesmo Rei.

Reagrupados, lá fomos descendo pelo asfalto, e aqui é que a festa se estragou, o nosso Hitcher, sacou do pijama e deitou-se num lençol de água sobre o asfalto. A partir daqui a logística, de ambulâncias cheias de enfermeiras e carros de apoio foi posta à prova, já o parecia o Tour de França.

Força Hitcher, as canadas estão à tua espera, vai ser um mesito sem pedaladas, mas será, com certeza, um regresso em pleno.

Travessia das Ribeiras

No dia 14 de Junho o aquecimento foi entre as localidades da Lagoa e Água de Pau.

O “sobreaquecimento” foi em direcção à Serra da Água de Pau. Aquele betão nunca mais acabava. Numa próxima levo um tijolo na mochila para calçar a roda trás após cada instante de falta d’ar.

Para aliviar os pistões, tentamos realizar a travessia de todas as ribeiras possíveis e algumas impossíveis. No próximo passeio por estes lados creio que vamos levar Barbatanas equipadas de GPS. Nesta fase do passeio as chamadas de telelé, sem rede, foram o prato forte, na tentativa de reagrupar os bttistas. Como a rede não surgia utilizamos o sistema “Ó gajo borta pra trás, tás aperdoado!”.

De modo a retemperar as ”machines” fizemos uma nova subida com vista sob o Pico da Barrosa.

Saudações especiais para novo bttista Pedro, que tem aguentado estes ganda malucos.

RAAM

Começou hoje uma das corridas mais exigentes do mundo.
Acompanhem a RAAM 2009!

Quem nela participa faz parte de uma "raça" especial!

Aventura na subida e na descida

No passeio matinal do 07 de Junho a Aventura foi a máxima. Cerca de 1750m de acumulado em subida que não intimidaram os Windbikers para mais um ride pela encosta sul da Lagoa do Fogo.

Altimetria gentilmente fornecida pelo Levy.

O aquecimento foi efectuado em pleno asfalto entre a Lagoa e Vila Franca do Campo. Chegados à Vila piscamos o olho ao Pico do Vento e aí vamos por aí acima, pela mãos ou pelas pernas, o pico estava mesmo ali. Que bela vista sobre o “lhé”.

A partir daqui, fomos por aí abaixo para ganharmos inércia para a próxima subida, ao longo da encosta sul da Lagoa do Fogo.

A descer é que fora elas, esbarramos numa descida, onde nem a pé, as botas ajudavam, isto é que foi um cagaço, a inclinação da descida era de cerca de 45º.

Para acalmar a adrenalina as paisagens sucediam-se como quadros de floresta.

Saudações para os dois bttistas, Fernando e David que nos acompanharam neste ride.

Bike Commuters

Cada vez mais se fala na utilização quotidiana da bike como meio de transporte preferencial para pequenas, ou nem tanto, deslocações, porventura associada à utilização de outros meios de transporte (por cá será um tanto ou quanto difícil... os nossos transportes públicos... bom nem vou por aì!).

A este respeito achei esta publicação! Interessante :)

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"It is not death tha a man should fear, but he should fear never beginning to live"

Marcus Aelius Aurelius

Boa leitura!

Ride Fast

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